Categorias

Compreenda a metodologia, aplicações e limitações deste dado

Marcela Fernandes da Costa

Última atualização há 3 meses

*esta categorização ainda não está disponível na Plataforma UrbVerde


Introdução e Visão Geral

A camada Categorias classifica os polígonos das áreas verdes urbanas com base no seu tamanho mínimo, permitindo uma diferenciação entre diferentes tipos de espaços livres. Essa categorização possibilita uma análise mais detalhada da função e da acessibilidade dos parques e praças dentro das cidades.

Os polígonos são divididos nas seguintes categorias:

  • Áreas residuais
  • Parques de vizinhança I
  • Parques de vizinhança II
  • Parques de grande porte (abrangendo parques de bairro, distritais ou setoriais, e parques regionais)

Essa classificação contribui para o planejamento urbano ao indicar quais áreas são mais adequadas para diferentes tipos de uso e quais regiões possuem maior ou menor disponibilidade de espaços verdes.

Resolução Espectral

Este indicador não possui uma resolução espacial fixa, pois a categorização é baseada na área dos polígonos das áreas verdes mapeadas.

Metodologia

A classificação dos espaços livres foi baseada nas recomendações da Sociedade Brasileira de Arborização Urbana (SBAU) e nos dados disponíveis na plataforma colaborativa OpenStreetMap (OSM).

A definição das categorias segue os seguintes critérios de área mínima:

  • Áreas residuais → Menores que 150 m²
  • Parque de vizinhança I → Entre 150 m² e 5.000 m² (0,5 ha) (WHO, 2016)
  • Parque de vizinhança II → Entre 5.000 m² (0,5 ha) e 100.000 m² (10 ha)
  • Parques de grande porte → Maiores que 100.000 m² (10 ha)


A categorização foi realizada por meio de técnicas de geoprocessamento aplicadas aos polígonos das áreas verdes identificadas no OSM, garantindo uma segmentação coerente com a estrutura urbana e a funcionalidade desses espaços.

Cuidados e Limitações
  • Uso de dados colaborativos – A categorização foi implementada com base nas informações disponíveis no OpenStreetMap (OSM), o que significa que sua qualidade e abrangência dependem das contribuições voluntárias da comunidade.
  • Revisão contínua da classificação – Com novas atualizações e refinamentos na base de dados, os critérios de categorização podem ser ajustados para melhor representar a realidade dos espaços verdes urbanos.
  • Fontes
  • World Health Organization (WHO). Urban green spaces and health. Copenhagen: WHO Regional Office for Europe, 2016.
  • NUCCI, J. C. Qualidade ambiental e adensamento urbano: um estudo de ecologia e planejamento da paisagem aplicado ao distrito de Santa Cecília (MSP). Curitiba, 2008.
  • CAVALHEIRO, F.; NUCCI, J. C. Espaços livres e qualidade de vida urbana. Paisagem, Ambiente e Ensaio, n. 11, p. 277-288, 1998.
  • OpenStreetMap (OSM) – https://www.openstreetmap.org/copyright.
  • Explore os Dados na Plataforma UrbVerde
    A categorização das áreas verdes é essencial para compreender sua função no ambiente urbano e planejar estratégias para a ampliação e qualificação dos espaços livres. Acesse a Plataforma UrbVerde para visualizar os mapas interativos e explorar a distribuição das praças e parques categorizados na sua cidade.